viernes, 28 de agosto de 2020

GRIEVANCE


Origen: Portugal, Caldas da Rainha
Formados: 1997
Estilo: Black
Temática: Filosofía, lucha y ocultismo
Enlaces: Bandcampfacebook y soundcloud
Miembros:

  • Koraxid Todos los instrumentos y voces
Discografía:

  • Por Entre A Escuridão Outonal Demo 1997  
  • The New Millenium Sessions Demo 2007  
  • Retorno CD 2013  
  • Perante o Céu Infernal Single 2016  
  • Pilar, Pedra e Faca CD 2016  
  • Em Lucefécit CD 2019
  • Nos Olhos da Coruja CD 2020
  • Unspeakable Acts & Occult Encryptions Split 2022
EM LUCEF´CIT (2019)
A día de hoy estamos hablando de una one man band, sin embargo esto no siempre fue así, en sus inicios Griavance contaba ocn un line-up completo, sin embargo la ausencia del mismo no es óbice para crear un álbum de black metal con un sonido que nos mece en el black más tradicional. Un black que se nutre de afilados riffs de guitarra que se superponen en distintas capas para crear un muro de sonido denso, que muchas veces se centra en un estilo thrash y otras se adentra por terrenos lo-fi, siempre siguiendo una senda marcada para el black inicial, pero sonando lo suficiente potente para trasmitir unas sensaciones que se mezclan entre la rabia y la desesperación, el odio y la frustración, pasando de puntillas por terrenos ya conquistados por Bruzum en su primero época. Koraxid emplea una voces que suenan entre desgarradas y agresivas, sumergiéndose en una vorágine de oscuridad y rabia de un tono que le aporta cierta épica a las composiciones. La batería arremete sin piedad, con una alta velocidad, blast-beast potentes y dejando entrever influencias thrash que se complementan con las guitarras. Karoxis sabe sacar partido al black clásico, con claras referencias a Bruzum o Darkthrone, entremezclando el thrash y el tono agresivo de ambas para ofrecer un trabajo capaz de ofrecer lo mejor del sonido black inicial. (8,1).



1. Corvos que Esvoaçam 03:01
Corvos passam, gritando… No vale, obliterado por séculos de tormentos Sorvo de ti os meus lamentos Bebo da fonte de sabedoria Um facho ao longe ilumina A floresta ébria de fuligem Isto fascina-me O lúgubre sabor da melancolia A agreste dor da revolta A sede ilumina corvos que esvoaçam  

2. Terra, Lua e Submundo 04:10
Noite dentro Lua cheia Vento forte Enebriante Tochas acendem-se Fogueiras rituais Danças embriagadas Delírios animais Divindades retornam Em magia primordial Pactos reforçados Os caminhos do submundo serão retomados Noite dentro Lua cheia Vento forte Enebriante   
3. Cinzas da Sabedoria 04:49
Edifício majestoso, casa da sabedoria
As suas salas obscuras guardavam
Atrás dos muros de Alexandria

Quanto conhecimento destruído, obliterado
Quantos ideais o pó das cinzas terá levado

Quanta falta farão as palavras perdidas
Na fúria dos ignorantes imoladas, destruídas

O ouroborus do destino repousa nas suas ruínas
Há dois mil anos imoladas
Cinzas da sabedoria
4. Deserto 06:28
Hostil força da natureza na qual se busca a certeza Vil deserto, vil Dos ventos que te precorrem Em ti busco refúgio No teu âmago, vazio Sem rios serpenteantes Ou vagens luxuriantes Árido, seco Poeira no ar Ao longe, um oásis se transforma Num vórtice, espiral de vento animal De mil ecos anciãos Cultos pagãos Servos de ninguém Apenas poeira resta E até a dura giesta tambem ela pereceu Deserto!   
5. Em Lucefécit 04:00
Malogrado nome, heresia infame Eternos segredos profanos Mistérios encerrados nos teus vales No calor de uma terra inóspita O ancião Endovélico Repousa, no submundo E vem ao chamamento Nas tuas margens, morada e altar Lucefécit, ribeira sagrada, deserto
6. Visões no Deambulatório 05:28
Velas iluminam a noite escura Ermida em terra de ninguém As paredes equiláteras amuralhadas Escondem velhas lendas contadas Por anciãs que balbuceiam Palavras em dialetos esquecidos No ocre enegrecido Dde um deserto sem fim Opulentas figuras que repousam No entoar dos séculos Que vão esquecendo e enegrecendo Naquela ermida Amuralhada, na raia plantada Epifania revelada Visões no deambulatório  
7. Mistérios da Ordem 04:32
 Ao raiar do sol entrar pela porta esquerda
Ali repousa a nave octogonal
Fortificação secular, torre amuralhada

No topo da colina isolada
Dominadora da paisagem
Em que há séculos paira perpétua aura de mistério
Obcessão por secretos actos esotéricos

Escavados, reencontrados no monte do templo
Morada de Salomão
Conquistado em calamidade

Um portal para o desconhecido
Nas profundas catacumbas onde as reliquias repousam

Ainda hoje, séculos volvidos
As torres de menagem repousam
Símbolos de um império
Perdido na penumbra
8. A Chegada da Peste Negra 04:40
   Silenciosa, no meio dos ratos

A sombra mais negra
Da idade das trevas chegou
Espalhando-se pela imundice
Que o fanatismo provocou

Como um presságio entregue
A peste negra dizimou

A morte bate à porta de cada casa

A peste negra está a chegar
A peste negra está a chegar
A chegar...

A sombra mais negra
Da idade das trevas chegou
E tudo e todos dizimou
  37:08




- 100 copies on white vinyl




No hay comentarios:

Publicar un comentario