Origen: Portugal, Caldas da Rainha
Formados: 1997
Estilo: Black
Temática: Filosofía, lucha y ocultismo
Enlaces: Bandcamp, facebook y soundcloud
Miembros:
- Koraxid Todos los instrumentos y voces
- Por Entre A Escuridão Outonal Demo 1997
- The New Millenium Sessions Demo 2007
- Retorno CD 2013
- Perante o Céu Infernal Single 2016
- Pilar, Pedra e Faca CD 2016
- Em Lucefécit CD 2019
- Nos Olhos da Coruja CD 2020
- Unspeakable Acts & Occult Encryptions Split 2022
- Antologia 1997-2024 Recopilatorio 2024
EM LUCEF´CIT (2019)
A día de hoy estamos hablando de una one man band, sin embargo esto no siempre fue así, en sus inicios Griavance contaba ocn un line-up completo, sin embargo la ausencia del mismo no es óbice para crear un álbum de black metal con un sonido que nos mece en el black más tradicional. Un black que se nutre de afilados riffs de guitarra que se superponen en distintas capas para crear un muro de sonido denso, que muchas veces se centra en un estilo thrash y otras se adentra por terrenos lo-fi, siempre siguiendo una senda marcada para el black inicial, pero sonando lo suficiente potente para trasmitir unas sensaciones que se mezclan entre la rabia y la desesperación, el odio y la frustración, pasando de puntillas por terrenos ya conquistados por Bruzum en su primero época. Koraxid emplea una voces que suenan entre desgarradas y agresivas, sumergiéndose en una vorágine de oscuridad y rabia de un tono que le aporta cierta épica a las composiciones. La batería arremete sin piedad, con una alta velocidad, blast-beast potentes y dejando entrever influencias thrash que se complementan con las guitarras. Karoxis sabe sacar partido al black clásico, con claras referencias a Bruzum o Darkthrone, entremezclando el thrash y el tono agresivo de ambas para ofrecer un trabajo capaz de ofrecer lo mejor del sonido black inicial. (8,1).
1. Corvos que Esvoaçam 03:01
Corvos passam, gritando…
No vale, obliterado por séculos de tormentos
Sorvo de ti os meus lamentos
Bebo da fonte de sabedoria
Um facho ao longe ilumina
A floresta ébria de fuligem
Isto fascina-me
O lúgubre sabor da melancolia
A agreste dor da revolta
A sede ilumina corvos que esvoaçam
2. Terra, Lua e Submundo 04:10
Noite dentro
Lua cheia
Vento forte
Enebriante
Tochas acendem-se
Fogueiras rituais
Danças embriagadas
Delírios animais
Divindades retornam
Em magia primordial
Pactos reforçados
Os caminhos do submundo serão retomados
Noite dentro
Lua cheia
Vento forte
Enebriante
3. Cinzas da Sabedoria 04:49
Edifício majestoso, casa da sabedoria
As suas salas obscuras guardavam
Atrás dos muros de Alexandria
Quanto conhecimento destruído, obliterado
Quantos ideais o pó das cinzas terá levado
Quanta falta farão as palavras perdidas
Na fúria dos ignorantes imoladas, destruídas
O ouroborus do destino repousa nas suas ruínas
Há dois mil anos imoladas
Cinzas da sabedoria
4. Deserto 06:28
Hostil força da natureza na qual se busca a certeza
Vil deserto, vil
Dos ventos que te precorrem
Em ti busco refúgio
No teu âmago, vazio
Sem rios serpenteantes
Ou vagens luxuriantes
Árido, seco
Poeira no ar
Ao longe, um oásis se transforma
Num vórtice, espiral de vento animal
De mil ecos anciãos
Cultos pagãos
Servos de ninguém
Apenas poeira resta
E até a dura giesta
tambem ela pereceu
Deserto!
5. Em Lucefécit 04:00
Malogrado nome, heresia infame
Eternos segredos profanos
Mistérios encerrados nos teus vales
No calor de uma terra inóspita
O ancião Endovélico
Repousa, no submundo
E vem ao chamamento
Nas tuas margens, morada e altar
Lucefécit, ribeira sagrada, deserto
6. Visões no Deambulatório 05:28
Velas iluminam a noite escura
Ermida em terra de ninguém
As paredes equiláteras amuralhadas
Escondem velhas lendas contadas
Por anciãs que balbuceiam
Palavras em dialetos esquecidos
No ocre enegrecido
Dde um deserto sem fim
Opulentas figuras que repousam
No entoar dos séculos
Que vão esquecendo e enegrecendo
Naquela ermida
Amuralhada, na raia plantada
Epifania revelada
Visões no deambulatório
7. Mistérios da Ordem 04:32
Ao raiar do sol entrar pela porta esquerda
Ali repousa a nave octogonal
Fortificação secular, torre amuralhada
No topo da colina isolada
Dominadora da paisagem
Em que há séculos paira perpétua aura de mistério
Obcessão por secretos actos esotéricos
Escavados, reencontrados no monte do templo
Morada de Salomão
Conquistado em calamidade
Um portal para o desconhecido
Nas profundas catacumbas onde as reliquias repousam
Ainda hoje, séculos volvidos
As torres de menagem repousam
Símbolos de um império
Perdido na penumbra
8. A Chegada da Peste Negra 04:40
Silenciosa, no meio dos ratos
A sombra mais negra
Da idade das trevas chegou
Espalhando-se pela imundice
Que o fanatismo provocou
Como um presságio entregue
A peste negra dizimou
A morte bate à porta de cada casa
A peste negra está a chegar
A peste negra está a chegar
A chegar...
A sombra mais negra
Da idade das trevas chegou
E tudo e todos dizimou
37:08
- 100 copies on white vinyl
No hay comentarios:
Publicar un comentario